segunda-feira, 26 de maio de 2008

Se...


Se eu voasse
Mais alto que os pássaros

Se eu brilhasse
Mais do o céu

Se eu dançasse
Mais do que o vento

Se eu queimasse
Mais do que o fogo

Se eu cantasse
Mais do que a terra

Se eu gritasse
Mais forte do que o mar

Se eu iluminasse
Mais do que o sol

Seria Tudo
Seria Nada
Seria o Mundo
Seria o Infinito
Seria o Absurdo

Seria parte de mim
Seria o precipício do fim
Não voo, Não brilho, Não danço;
Não queimo, Não grito, Não ilumino

Sou apenas uma parte do mundo
E o mundo parte de mim...

sábado, 24 de maio de 2008

O meu segundo post!

Boa Noite
pois é meus amigos...
mais um post meu!


Obrigado a todos

quarta-feira, 21 de maio de 2008

País Pequenino II


No meu ultimo post, estabeleci aquela relação entre a política institucional e o acomodar à indústria de certas formiguinhas da nossa sociedade, que por aí proliferam ao vender os seus principais traços de carácter ao main stream..porquê?!!..Atenção, é uma visão muito pessoal que tenho das coisas, mesmo reconhecendo que não tenhu suficiente bagagem histórica que o justifique..posso até parecer aéreo ou leviano.
Não à muito tempo calhei em conversa , com um colega de escola, sobre o país, na prespectiva de nós, os jovens, da conjuntura política, à económica, à social ou até cultural..esse colega posteriormente disse-me que pertencia a uma das Jotas de um partido político..gostei daqueles dois dedos de conversa e foi interessante ter-me enganado em relação aos partidarismos cegos que eu julgava que caracterizavam os filiados a qualquer tipo de parido ou organização política..ele mostrou-se independente dos habuais argumentos ora mais à esquerda, ora mais à direita, baseados em pura demagogia características da táctica política..senti traços genuínos das tendências ideológicas do "clube" a que estava associado..fiquei a admirar a força que ele demonstrava em ser participativo, interessado, pensador, ao exercer a sua cidadania..acabei por ser convidado por ele a aparecer numa das suas reuniões do partido e fui também convidado a integrar o seu circulo político..sorri, e por cordealidade disse que ia pensar...sinceramente, não me vejo nessas andanças da politica institucional, com traços clubistas..eu gosto bastante de pensar e compreender política, compreendendo política como sendo todas as iniciativas que temos sobre nós ou sobre os outros..política é um dos princípios mais básicos da nossa natureza humana. A política vai muito mais além da política institucional e pratica-se em muitos dos momentos mais triviais da nossa vida e do nosso quotidiano, por exemplo: nos ja tão cansados e por vezes mal estruturados, embora necessários, debates sobre educação sexual nas escolas; nas avaliações de actos de colegas ou amigos que temos em conversas simples; na gestão dos nossos recursos de vencimento..etc..
Nos círculos partidários das Jotas, encontramos indivíduos genuínos de ideias fixas..eu poderia até ser um deles, mas acredito que eu, com toda a carga emocional e ideológica iria ficar demasiado envolvido e apegado ao partido, iria criar laços com pessoas. e é aqui que, para mim, tudo se complica. Com o passar do tempo e o evoluir da minha presensa participativa, acredito que pudessem vir a surgir conflitos entre a minha "genuinidade" ideológica e os interesses da táctica política do partido dos outros membros e, uma vez isolado, iria ser pressionado, como muitos a caminhar pelos terrenos da demagogia e para poupar o meu ego e algumas relações estabelecidas de um possível afastamento do partido a que tanto me dediquei, eu acabaria por entrar na "onda" e assim vender a minha alma ao main stream da política institucional e cair na tentação de, assim, ver muitas portas a abrir e algumas "novas oportunidades" a surgir..não, eu não vou por aí..prefiro apontar as baterias da dedicação à minha "micro-política" que me vai fazendo pensar no meu quotidiano..quanto à política na sua definição mais comum, não acho que os jovens estejam assim tão alheios , como por estas semanas se referiu..há sim que encontrar novas formas de manifestar a consciência crítica e política que se vai desenvolvendo, por exemplo através de blog´s, fóruns, em reuniões organizadas entre amigos, em músicas..etc..etc..tudo com a particularidade de não haver compromissos comprometedores..
Neste Nosso País tão tão pequenino..

Dodo

No meu mundo, estar com os meus amigos e criar todo um universo de estupidez e parvoice é a profissão mais bem paga e valorizada de todas.



segunda-feira, 19 de maio de 2008

Sim e tou-me a cagar se tou a escrever bué da textos de uma vez.

Nas tintas.

Que fique cego Camões.

Que hajam programas no Brasil.

Borrifando.

Quadra solta

É ou não é delicioso o momento em que nos sentamos a ouvir uma peça/objecto musical e sentimos que não precisamos de mais nenhuma distracção, que sem querer estamos hipnotizados pela simples apreciação da música. Cada pormenor que nos escapa tentamos sorver até que no final, quiçá, se volta a por no início para nova audição.

Quando mexe connosco realmente,
ficamos viciados no arrepio da espinha,
o suor frio inexistente,
uma sensação, minha.

Dou comigo a fazer isto de vez em quando, e acho que, tal como diria Morna o Druida Rockstar acerca de experimentar um ácido, todos deviam passar por tais sensações. Estas dão riqueza por si só, e fazem de nós pessoas mais completas.

Mais forte e digno de se ter na bagagem de experiências enriqueçedoras será ainda passar por um destes efémeros momentos com mais alguém.

Devaneios...Vidas...Vidas...

É de todo desnecessário transmitir aqui algo que todos nós estamos já plenamente conscientes.

Aljustrel
ganhou, humilhando Tolosa sem escrúpulos alguns.

Não querendo de todo fomentar atritos entre as pessoas mas sim pelo contrário criar uma competição saudável, para o "bem geral".

Todas as festas têm o seu valor especial e único, simplesmente umas têm mais bandidos a votar nelas que outras.

Permitindo-me um comentário acerca de outras vidas, passo a dizer:

Tá na altura de postar aqui neste blog o mítico e formidável vídeo da "chapada"!!!
Responsáveis, despertem!

Sem mais de momento,

André P.

sábado, 17 de maio de 2008

Uma viagem e muitas festas


Boa noite a todos! Em primeiro lugar quero dizer que curti bué esta semana no Algarve. Grande participação dos MDC e Alex no Festival Académico de Faro, muito bom mesmo, Salles powa e mais não digo! Mas o grande momento foi mesmo a grande chapada de André Pinheiro no Madeira.
Em relação ao meu voto de melhor festa, quero dizer que me teria sentido indeciso entre Aljustrel e Tulosa se aquele magnifico jogo do Rec tivesse acontecido, como tal não aconteceu o voto foi para Aljustrel.
Quero desde já vos convidar para a minha actuação com o Alex no Souk dia 22 de Maio, e também dia 30 de Maio na Fabrica do Braço de Prata! Isto porque um pouco de publicidade não faz mal.
Deixo assim um grande cumprimento aos membros deste blog!

quarta-feira, 14 de maio de 2008

País Pequenino




O Alexandrino..lembram-se!!? Aquele grande nome da iconografia do “paranormal com um tanto de comédia à portuguesa”, que esporadicamente aparecia e que durante algum tempo nos brindou com alguns dos momentos mais trágicos (no que respeita até à comédia) que alguma vez vi..mas até teve a sua graça na primeira aparição no programa do Herman, na noite das míticas palavras “firme e hirto como uma barra de ferro”…
Um dia destes, no barzinho onde costumo estar, que é um clube privado por baixo de uma sede de comarca do Bloco de Esquerda, encontrei em carne e osso o Alexandrino..isto é verdade..é mesmo..pois bem, eu como sempre, pedi a minha bebida, abri o meu jornal de fim de dia e fiquei no meu cantinho de sempre sossegado, até que começo a notar que o Alexandrino, andava de mesa em mesa a impingir aquela meia dúzia de pessoas que lá estavam e que não lhe estavam a ligar nenhuma, serviços do género “Faço com que deixe de fumar SÓ ao olhar para si?”;”quer que eu a faça sentir 10 anos mais nova SÓ com 2 minutos de hipnose?”; e a mim foi que me tirava qualquer dor de cabeça durante um ano SÓ com um toque na minha testa…lololol….isto passou-se mesmo…e ali fiquei a assistir aquele espectáculo como se ele fosse um contratado da gerência do bar para fazer comédia..fiquei com a sensação de que aquele homem é faz de tudo por um pouco de atenção, nem que seja para fazer de palhacinho..ou então não, ele é mesmo assim..não sei..
Na semana passada, vi na RTP Memória a repetição de um programa que era o “Um Certo Sorriso”.Era um programa dedicado a percorrer o país profundo a procurar historias, casos, pessoas que em diversos quadrantes se destacavam por contribuírem com algo de não muito vulgar para a sua vida, ou da sua família, ou da sua comunidade , ou até do país. Nesse programa, que foi gravado e transmitido pela primeira vez algures no principio da década de 90, apareceu lá o Alexandrino, com uma boa ideia..simbólica e até um pouco lamechas..mas tinha o seu “Q” de especial..ele apareceu, porque tinha começado a percorrer algumas terras, para formar um movimento em que o objectivo era acabar com a solidão no mundo, num efeito em cadeia, tudo com um simples acto de SÓ usar um prego ao peito, como se fosse um alfinete espetado..a pessoa que usasse o prego no peito, estaria dessa forma a mostrar que precisava de comunicar, de dialogar, de conversar com alguém..queria dizer que se sentia só..
Era uma coisa pequenina, mas com carácter, e por mais até utópico que fosse, era genuíno..parece que em alguns sítios o prego chegou até a pegar moda..
Não sei bem se é de lamentar que aquele homem do prego ao peito, mudasse de nome para Alexandrino e em vez das terrinhas e pessoas do interior, se tivessem tornado em programas de televisão e feiras imbecis do oculto. Não crítico o homem. Main Stream por vezes é mesmo o caminho, quando não se sabe fazer mais nada para ganhar a vida..só quero deixar uma ultima nota: isto tem tudo a ver com a política institucional em Portugal, depois eu continuo.

Até para a semana…desculpem o texto ser tão grande…

Boa Noite, de novo.

Boa noite.
Teclas turvas.
A cabeça curva.
Sono.
Sorriso parvo.
Efeito pós-xadrez.
Parabéns slice.
Já tive um blog.
Tenho um novo.
Quero escrever.
Ver escrever.
Sou Miguel Pité.
Av.Alexandre Sallés.
Até já.
One luv.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Caminhar


Há dois anos que trabalho no mesmo sítio. Há dois anos que vou de carro.
Durante todo este tempo, achei que quebrava a rotina porque todos os dias fazia um percurso diferente: ia por cima da serra, na estrada das curvas ou então pela via utopia... Certamente que existem outras opções, mas em dois anos só experimentei estas.

Hoje, depois de almoço, decidi beber o meu café num sitio diferente, um pouco mais afastado da porta do trabalho. Como estacionei perto do café, decidi que não iria mudar o carro e andar um bocadinho...

Afinal...

As rosas da vivenda azul, que vejo normalmente pela janela do carro, cheiram mesmo a rosas!
Na relva, ainda húmida, está um pequeno sinal com uns pés (depreendo que não de deva pisar)! As pessoas que ali passam todos os dias são de tamanhos diferentes do que eu imaginava (geralmente mais altas - não entendo!).
Não sabia que aquele mini jardim tinha uma placa " C.M.Oeiras - 1998".
E a loja das motas tem cheiro de pneu queimado...

O sítio onde passo todos os dias, é aquele que pior conheço. Quebrar a rotina não passa por mudar o percurso, mas antes por o descobrir.

Amanhã?
Amanhã estaciono mais longe!

sábado, 10 de maio de 2008

O meu olhar


Poderia marcar a minha entrada neste blog com uma apresentação. Mas a ideia de me poder revelar através de pensamentos, frases, fotos, fantasias, desabafos ou recortes é muito mais aliciante.

Gosto de me refugiar atrás das palavras escritas e deixar que sejam interpretadas ao sabor de quem as lê.

Esta é a minha primeira participação num blog. Porquê? Porque não há como rasurar uma folha de papel, deixar a caneta fluir livremente e ouvir o cantar da sua música na folha, deixar que as letras saiam desniveladas sem estarem relacionadas com nada, poder escrever um M parecido com W…

E porque não tentar? Vou então partilhar a minha forma de ver o mundo: cor-de-rosa com salpicos de azul verde e laranja, acentuado com pitadas vermelhas, amarelas e brancas. :P

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Memorias. Recordações. Em soma e subtracção…



O que preferimos?! Memorias ou recordações?!
Entendo como memórias, aquela sequência lógica de conteúdos passados, que vêm ordenados e sequenciados a passar de um calendário para outro, de uma época para a outra, de fase em fase, de lugar para lugar, de paisagem em paisagem, de paixão para outra, de tristeza em tristeza por vezes. Vêm desde a infância e são transversais a todo o nosso percurso.
As recordações, são quase memorias fragmentadas, coisas por vezes sem nexo, enumeradas e desordenadas, são retratos, caras, cores, grafismos, instantes adversos, de paixão, de gargalhada, de adversidade, de aperto, de elevação do espírito… … …
É bom ter memorias, partilha-las, conta-las, canta-las…mas para mim é tão bom também ter as recordações, que por vezes são tão incríveis, que se tornam difíceis de verbalizar, e por vezes têm um significado tão pessoal, que mesmo que as consigamos descrever, mais ninguém as entende ou encontra algo de especial nelas..
Ate p´ra a semana…oiçam SUGA FREE..(don’t hurt the pimpin baby)…lolololol…